quinta-feira, 3 de junho de 2010

Cartões de lojas: até 500% de juros

As tarifas embutidas podem deixar este tipo de cartão mais caro que os convencionais, segundo a ProTeste

São Paulo Os cartões de lojas chegam a cobrar juros de mais de 500% ao ano no crédito rotativo e, em alguns casos, escondem taxas, mostra pesquisa divulgada ontem pela Associação de Defesa do Consumidor ProTeste. De acordo com o levantamento, as tarifas embutidas podem deixar este tipo de cartão mais caro que os cartões de crédito convencionais.

"Facilidade na hora da compra, os cartões de lojas escondem do consumidor uma série de inconvenientes, entre eles, juros abusivos e serviços embutidos", diz a ProTeste.

A associação cita o caso de um supermercado que cobra custo de manutenção anual de R$ 35,88 e juros do rotativo de 541% ao ano - que são cobrados quando o cliente não paga o valor total da fatura.

Também há casos em que a loja faz propaganda de parcelamento em prestações fixas, mas não informa que há cobrança de juros de 122,71% ao ano, e nem que se consumidor atrasar, os juros do rotativo são de 504%.

Os supermercados, lojas de departamentos, postos de combustível, farmácias, estão entre os estabelecimentos que oferecem cartões com a sua própria bandeira.

Para realizar a pesquisa, a ProTeste enviou questionários aos maiores supermercados doBrasil, segundo o ranking da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

A amostra foi selecionada considerando apenas aquelas instituições que ofereciam cartões sem custo, totalizando 15 instituições. Também foram pesquisadas lojas de departamento e postos de gasolina.

1º TRIMESTRE
Classes D e E alavancam consumo de bens duráveis

São Paulo O consumo de bens não duráveis teve forte expansão no primeiro trimestre do ano, mostra pesquisa divulgada ontem pela empresa de pesquisa Kantar Worldpanel. O maior destaque foi para o grupo dos alimentos, que teve 20% de expansão em volume e 15% em valor, ante igual período de 2009. Já o consumo de bebidas teve alta de 10% em volume e 16% em valor. A cesta de produtos de higiene e beleza cresceu 7% e 15%, respectivamente, e que a cesta de produtos de limpeza do lar sofreu variação de 7% em número de itens adquiridos pelos domicílios e de 10% em valor, frente aos três primeiros meses do ano passado.

De acordo com a pesquisa, as classes DE foram as que mais impulsionaram os resultados, com alta de 18% no número de itens comprados na comparação com igual período de 2009. Os gastos com as cestas e categorias cresceram 15% no período.

A classe C foi a segunda posicionada em expansão de consumo. Os domicílios da classe média ampliaram em 16% o volume de compras e gastaram 14% mais no período para realizar o abastecimento do lar. Por último, a população de classes AB aumentaram em 11% o número de itens comprado, gastando 15% a mais. Para Christine Pereira, diretora comercial da Kantar WorldPanel, a classe DE aproveitou o aumento da renda para abastecer a geladeira e a dispensa, especialmente com alimentos.

Fonte: Diário do Nordeste On line

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