Remédios que possuem em sua composição a substância passam a ser considerados de tarja preta e só podem ser comprados com a apresentação da receita azul
A medida está em vigor há dois meses e para informar os consumidores, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editaram boletim sobre o assunto.
De acordo com o estudo “Sibutramina Cardiovascular Outcomes (SCOUT)”, realizado por autoridades sanitárias europeias, a sibutramina aumenta em 16% o risco de desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, não é indicada para pacientes com risco de doenças cardio e cerebrovasculares.
A substância foi desenvolvida na década de 80 como antidepressivo, mas age em áreas do cérebro que controlam, além do humor e da sensação de bem-estar, o apetite. A sibutramina promove uma sensação de saciedade alimentar. É indicada no tratamento da obesidade ou quando a perda de peso está clinicamente indicada.
Fonte: DPDC do MJ
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