segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Proteção ao consumidor financeiro é um dos pontos do Plano de Ação do G20

Organização mundial de defesa do consumidor comemora o reconhecimento da questão, que ficou para a próxima reunião

Durante o encontro das 20 economias mais importantes do mundo, o G20, os líderes mundiais reconheceram que ainda há muito o que fazer para guardar os direitos dos consumidores de serviços financeiros.

Um dos pontos do Plano de Ação traçado pelas lideranças mundiais para ser discutido no próximo encontro assinala que é preciso melhorar a proteção dos consumidores financeiros por meio de divulgações, educação financeira, proteção contra fraudes e abusos.

A Consumers Internacional, organização mundial de defesa do consumidor, que lançou campanha para que o tema fosse discutido no encontro, emitiu nota dizendo-se satisfeita com o reconhecimento da importância do assunto por parte dos líderes que participam da reunião.

Compromisso real

“O movimento de consumidores tem sido claro em chamar os líderes do G20 a estabelecer um compromisso real com a proteção da população diante das práticas abusivas da indústria de serviços financeiros”, afirmou, por meio de nota, o diretor de Campanhas da CI, Justin Macmullan.

Para ele, é tranquilizador o fato de a necessidade estar sendo reconhecida pelas economias mais fortes do mundo. “O G20 deve fazer mais do falar sobre a ideia de colocar os consumidores em primeiro lugar”, afirmou Macmullan. Para ele, é preciso que as organizações que defendem os consumidores em todo o mundo sejam consultadas a respeito do que pode ser feito em defesa dos consumidores.

“Temos muita experiência nessa área e esperamos, com interesse, trabalhar com outras organizações internacionais para oferecer recomendações sólidas e eficazes sobre a proteção global dos consumidores financeiros”, completa Macmullan.

Pressão

Em campanha iniciada no mês passado, a CI enviou uma carta aberta aos líderes que participam do G20 para que a proteção dos consumidores de serviços financeiros seja discutida no encontro.

A entidade internacional propõe que o grupo de especialistas adotem, junto aos governos, normas mínimas sobre termos de contrato e encargos para os produtos financeiros, desenho e divulgação de informações sobre esses produtos, defesa do consumidor financeiro pelo Estado e promoção de uma concorrência efetiva nos serviços financeiros.


Fonte: InfoMoney

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